sábado, 27 de dezembro de 2008

The Secret

I don´t know who you are
But I feel something
I don´t know what you think
But I´m thinking

All the words last night
I hope you´re right

Maybe you think
I´m an easy prey
But I regret
You will have to pay

To see….

sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

A Esfinge


NADA é por acaso
Pode ser que você esteja certo
Pode ser que eu esteja errada
Pode ser que será
Pode ser que não
Mas no fundo do meu olhar
Ainda existe um mistério
Bem lá no fundo
Ainda existe uma interrogação...

Decifra-me ou serás devorado.
Terás coragem?
Arrisque-se...

quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

A dois passos do paraíso...

Como uma sombra ele sempre passava pelos arredores.
Era suave, distânte e arrebatador...

Eu nunca me preocupei em parar para analisá-ló ou até mesmo procurar saber mais sobre ele, mas sempre observei-o em vagos momentos, que agora não me recordo quando exatamente ocorreram.

Era discreto, quieto, e não precisava de muito para ser notado, e, praticamente impossível não me virar para ver quando passava por perto.

Certo dia eu estava cansada e sem uma razão real para acreditar no amor, quando ele apareceu como uma luz no meio de uma multidão de pessoas.

Confesso que nunca tinha me interessado muito, apesar de sempre notá-lo quando passava. Mas de uma coisa esta vez eu estava certa, a que ele aparecera para mudar os meus pensamentos.

E desde então tenho só pensado...
Eu, tu, ele, nós, vós, eles.
E ele é sim o que eu sempre quis, ou pelo menos o que acho sempre querer.

As coisas podem começar a mudar a partir do momento em que tudo acontecer.
Ou volto para minha vida de sonhos com aviões e países distântes solitária como sou,
ou começarei a pensar em uma casinha na beira do mar, uma criança com o seu olhar, e muito amor, talvez o amor vivendo comigo até tudo acabar.


quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

A Caminhada do Adeus...

Passos, lamentos, murmúrios e até pode-se ouvir falar sobre a roupa de alguns, a vida de outros, e o quão importante são.

Uma multidão levada pela tristeza, para seguir a corte de uma vida que quase não existiu, e foi sem poder dizer adeus

Foi porque nem se quer aprendeu

Foi porque sua missão cumpriu

E não há de ter outra explicação para justificar o fim de uma vida tão pequena e frágil

Ela era um anjo, sim, era ela.



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segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

Coisas da vida...

Vida, bela vida
O que seria de mim sem você?
Algo vazio, vago no espaço
Ou uma estrela que tudo vê



Ficando só, nada seria
Ficando junto, quem sabe um dia
Só agradeço por ter a ela
E ela agradece por ter a mim



Vida, bela vida

O que seria de mim sem você?





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sábado, 6 de dezembro de 2008

Breve resumo da vida


Minha vida é uma colcha de retalhos

Cada um de uma cor diferente

Com uma textura diferente

E um significado diferente

Mas que no fim das contas

Se ligam entre si de alguma forma

E essa é a minha vida







A noite foi regada por uma maravilhosa pizza de mussarela com Coca-cola e uma caixa de bombons... sem esquecer é claro dos amigos e das risadas.

Depois recebi uma visita inesperada do meu amigo (ex professor de violão) que acabou de chegar da Austrália (o Rê). Foi muito boa a visita, e confesso que as fotos de lá dão ainda mais vontade de se viajar.
Mas um dia eu ei de me aventurar por aquelas bandas.

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quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

O dia que cansei de ouvir e comecei a falar

O dinheiro não traz felicidade,
A terra gira mas não é atingida pela bomba de Iroshima quando vc tem um dia ruim,
O mundo não vai acabar quando vc ficar mal.

E no outro dia quando você se der conta,
Vai ter passado dias reclamando,
ao invés de assistir uma comédia.
Vai ter passado horas se lamentando em como é solitário,
ao invés de ir se divertir com os amigos.
Vai ter perdido horas filosofando em como tudo sempre da errado,
ao invés de sorrir e agradecer por estar vivo.

Ao longo de nossas vidas reclamamos e lamentamos por tudo,
desde um relacionamento que acabou, até sobre o quanto nossas famílias são ruins.
E não nos damos conta de que a vida é muito mais que isso,
e que existem muitas pessoas no mundo que queriam ter o que temos e não podem.

Mas a grama do vizinho é sempre mais verde...

http://www.youtube.com/watch?v=FAPtTS0TYtU

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quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Frozen .

Me desculpe,
por todas as palavras verdadeiras,
por todos os beijos sinceros,
e por todo o amor infinito que durou milésimos de segundos.

Hoje acordei machucada de novo, e de novo,
mas desta vez por mim mesma.

Meu coração está coberto por uma lâmina,
e toda vez que me sinto mal ele gira com a terra,
me corta,
me machuca,
e me faz fraca diante do amor.

Decidi congelá-lo para com ele permanecer,
caso contrário o perderia de tanto sangrar.

Ao soar dos bumbos,
lentamente posso ver sua sombra,
posso ouvir sua voz no quarto vazio,
posso lembrar de cada sorriso,
e refazer todos os planos em minha cabeça.

Em torno de sua cabeça gira a dor,
e o sentimento de ser deixado.
Mas ainda pior, sinto-me apagada,
como se tivessem levado-me o brilho,
tirado-me a força atirando-me ao chão.

Sem forças para lutar,
e me entristecendo ainda mais com suas palavras.
Elas me fizeram ver o que não queria enxergar,
e me fizeram chorar e lamentar ...

Peço desculpas a todos que em mim acreditaram,
e para a vida que tanto me cobra...
Mas não consigo ser perfeita, nunca fui, nem nunca serei.
Tento ser artista,
mas só o que vejo é um palhaço, sozinho, no centro de um picadeiro...


http://www.youtube.com/watch?v=cU2egVLLeFU

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segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

O Reverendo e o Amor

Quando peguei o jornal hoje de manhã mal sabia que ia encontrar a declaração de amor tão linda.

Várias fotos e matérias noticiavam a morte de um Reverendo aqui da cidade, e entre informações sobre o mesmo, estava uma obra de sua autoria feita para sua esposa Iracema .

Depois de ler confesso que fiquei impressionada, e pensando em como seria viver com alguém que mesmo na velhice escrevesse aquilo tudo para mim, e sentisse o mesmo amor desde sempre.



Segue então, tal obra tão linda e tão sincera:



"Até que a morte nos separe (Para Iracema)

Eu e você vivemos e lutamos,
Construímos um mundo que é só nosso Jardim florido de tempo e contratempo
Em que as rosas começam a dar botões


Unidas em todos os momentos
Separadas naquilo que nós somos
Somos um livro composto em dois tornos
Cada qual com seu próprio equipamento


"Até que a morte nos separe"
Que saudade deste terno compromisso
Que se esfacela e se apaga como vela
Ao calor das histéricas emoções


Que se explodem nos ritmo das canções
Desconexas, sem estéticas, frenéticas.

A que se anexa o rumor da bateria
O acorde estridente da guitarra,
A que se agarra.

A juventude em epiléticas convulsões

Nem por isso demos ouvido
Ao poluído fim do século em estertor

De mãos dadas fitando o infinito,
Na firmeza de uma torre de granito

Marchamos inevitáveis para a morte
Que num só corte separa nossas mãos
Sem contudo separar o nosso amor."


Reverendo José Rodrigues Cordeiro
São João da Boa Vista 10/05/1992